segunda-feira, 29 de julho de 2013

EDITAIS 2013 DO IBRAM



Lançados esta semana pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram/MinC), as edições 2013 dos editais Mais Museus e Modernização de Museus começaram a receber inscrições ontem (25), por meio do sistema Salic Web, e seguem abertos até às 23h30 (horário de Brasília) do dia 12 de setembro de 2013.
Ambos irão formar banco de projetos para apoio financeiro no exercício de 2013, de acordo com disponibilidade orçamentária do instituto, mediante celebração de convênio, ou outro instrumento hábil, com as instituições selecionadas, não conferindo direito subjetivo ao participante de celebrar convênio. Os recursos para o apoio financeiro são oriundos do Fundo Nacional de Cultura (FNC) do Ministério da Cultura (MinC).
Os participantes poderão inscrever-se com projeto cujo valor solicitado para repasse esteja entre R$ 150 mil e R$ 300 mil. As instituições selecionadas deverão dispor de 20% do valor total do projeto, a título de contrapartida, de acordo com o item 12 dos editais.


Mais Museus

O edital se destina à seleção de projetos para implantação de museus em cidades que não possuam instituição museológica estruturada.
As ações apoiadas por este edital incluem serviços para adaptação de espaços físicos de imóvel; elaboração e implementação de projetos para execução de obras e serviços; elaboração e implementação de planos museológicos ou projetos museográficos; serviços de instalação e montagem de exposições; serviços para manutenção e conservação de bens imóveis; e elaboração de projetos para execução de obras e contratação de serviços.
Podem concorrer ao fomento pessoas jurídicas de direito público, de âmbito municipal, estadual e federal, desde que não vinculadas à estrutura do MinC, e igualmente instituições culturais privadas sem fins lucrativos, mantenedoras de instituições museológicas. Acesse o edital Mais Museus.


Modernização de Museus

Este edital se destina a ações e estudos estratégicos para modernização de museus, manutenção das ações/programações culturais regulares, ampliação do acesso, educação e formação de público.
Poderão participar instituições museológicas públicas municipais, estaduais e federais, desde que não vinculadas à estrutura do MinC, e, igualmente, instituições museológicas privadas sem fins lucrativos.
O edital contempla ainda serviços relacionados à preservação, conservação e digitalização de acervos; atividade editorial e curatorial; capacitação de funcionários/servidores; adaptação, reaparelhamento e modernização de museus; adaptação de espaços e serviços para acessibilidade; e ações de difusão, divulgação e promoção institucional. Acesse o edital Modernização de Museus. E saiba mais sobre o Programa de Fomento aos Museus do Ibram.

Texto: Ascom/Ibram

sexta-feira, 26 de julho de 2013

PLANO MUSEOLÓGICO



O “Plano Museológico/Diretor” é de essencial para a boa administração e a segurança de museus. É um processo que pode guiar os museus, ao longo dos anos resultando em melhores serviços e maior eficiência, bem como em um documento útil, para uma melhor organização do trabalho interno, clareza das necessidades da instituição como também auxilia na definição de prioridades para execução de projetos.
Plano Museológico é uma ferramenta básica de planejamento estratégico, de sentido geral e integrador, indispensável para a identificação da missão da instituição museal e para a definição, o ordenamento e a priorização dos objetivos e das ações de cada uma de suas áreas de funcionamento.
PLANO:
 Ferramenta de planejamento museológico, de caráter global e integrador, que distribuem objetivos e atuações na instituição e em todas e cada uma de suas áreas funcionais, estabelecendo uma seqüência de prioridades
PROGRAMA:
Documento para a classificação das atuações em cada âmbito do museu, que abrange a relação das necessidades para o cumprimento de suas funções, que se concretizarão em diferentes projetos.
PROJETO:
Documento executável que possibilita a materialização concreta das especificações técnicas reconhecidas nos diferentes programas. Nos projetos são definidas, descritas e propostas as soluções ajustadas para as necessidades das instituições.



DEFINIÇÃO DA MISSÃO DO MUSEU
Instrumento básico: MISSÃO da instituição definição da identidade, singularidade e relevância da instituição.
MISSÃO
A missão é um conjunto de palavras que contém, de forma resumida, a finalidade, valores, metas, estratégia e o público alvo de uma instituição. (Davies, 2001, p.32)
DIAGNÓSTICO COMPLETO
 Diagnóstico das funções, recursos e serviços da instituição com a finalidade de descrever de forma clara e precisa suas principais carências e apontar as soluções por ordem de prioridades na elaboração de programas e intervenções.
PROGRAMA INSTITUCIONAL
Exemplos: Criação de uma associação de amigos do museu;
Criação ou redefinição do regimento interno da instituição;
Relações institucionais necessárias para o cumprimento dos fins do museu;
Participação em redes temáticas nacionais e internacionais, participação em organizações nacionais e internacionais.
PROGRAMA DE ACERVO
Programa de aquisições:
Exemplos: prioridades de aquisição para complementar coleções já existentes.
Programa de documentação:  
Exemplo: diretrizes gerais do sistema de documentação, prioridades, adoção de vocabulário controlado, implantação de sistemas informatizados, documentação dos processos de conservação e restauração, digitalização dos documentos em suporte papel, política de segurança de dados, acessibilidade da documentação a pesquisadores etc.
Programa de conservação abrange: conservação preventiva, condições ambientais (sistemas de medição e controle de umidade, temperatura etc), iluminação, sistema de medição, instalação de filtros, acondicionamento e manuseio, restauração.
PROGRAMA ARQUITETÔNICO
Deve apontar as necessidades espaciais e de infra-estrutura da edificação. Sugere-se que sejam desenvolvidos os seguintes pontos:
Considerações gerais: planejamento urbanístico, histórico, aspectos técnicos (ex: estudos do terreno, condicionantes climáticos) etc.
Espaços: o programa deverá conter uma relação dos espaços do museu. Cada espaço deverá ser descrito em termos de características (m2, instalações, equipamentos), uso e função.
Condições gerais de conservação e proteção do edifício: (exemplos: sistemas de controle ambiental, sistemas de iluminação, necessidades de conservação, proteção, restauração, aspectos de segurança etc.)
PROGRAMA DE EXPOSIÇÃO
Exposição longa duração:
Conceito, organização dos conteúdos (temáticas, cronologia etc), seleção de objetos, utilização de recursos audiovisuais, recurso de quiosques informativos, recursos expográficos etc..
PROGRAMA EDUCATIVO
Programa relacionado às atividades educativas do museu. Exemplos de programas a serem implantados;
Público: treinamento das monitoras para atendimento aos portadores de necessidades especiais (deficientes físicos, cegos etc);
Recursos humanos: início de atividade de visita guiada;
Equipamentos: compra de audio-guias;
PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO E PESQUISA
1.    Pesquisas de público;
2.    Avaliação das exposições permanente e temporárias;
3.    Estudos de marketing;
4.    Campanhas de publicidade;
5.    Publicações;
6.    Cursos, conferências, palestras;
7.    Página web (site);
8.    Produtos comerciais.
PROGRAMA DE SEGURANÇA
Deve relacionar todos os aspectos que afetam a segurança da instituição como: acervo, edificação, funcionários e público.
1.    Proteção contra incêndios (prevenção, detecção, extinção) inundações e outros desastres naturais;
2.    Planos de emergência;
3.    Saídas de emergência;
4.    Proteção contra vandalismo, roubo, invasão, etc;
5.    Transporte de bens culturais;
PROGRAMA DE RECURSOS HUMANOS
Relacionado a todo o efetivo da instituição: concursados, terceirizados, contratados por tempo determinado etc.
1.    Organograma funcional e pessoal da instituição (regimento interno);
2.    Qualificação e perfil dos cargos;
3.    Necessidades de contratação;
4.    Propostas de melhoria;
5.    Propostas de capacitação;
6.    Propostas de formação;
7.    Propostas de parceria com outras instituições para estabelecimento de estágios, voluntariado etc.
PROGRAMA DE RECURSOS ECONÔMICOS
1.    Proposta de incremento dos recursos recebidos com justificativa de suas necessidades:
2.    Ingressos;
3.    Campanhas de captação de recursos;
4.    Patrocinadores;
5.    Participação em editais;
PLANO MUSEOLÓGICO
Do plano como um trabalho coletivo: importância, vantagens e limites;
Elaboração: caminhos e descaminhos;     
Implantação: obstáculos e superações;
Avaliação: quem tem medo de errar não faz nada ou o erro está na dúvida.

Referências:
DAVIES, Stuart. Performance Management. Museums Association
Briefing Paper, 1994.
STUART, Davies. Plano Diretor. Tradução de Maria Luiza Pacheco Fernandez. – São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo. 2001.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Cadernos Museológicos: livro Acessibilidade a Museus já está disponível online

Cadernos Museológicos Volume II


Já está disponível para consulta e download na página do IBRAM, o volume 2 da série Cadernos Museológicos, publicado pelo instituto no final de abril.
Com o tema Acessibilidade a Museus, a publicação é uma contribuição para a adaptação das práticas, das instituições e dos espaços museais brasileiros de forma a torná-los acessíveis a todos – com destaque para pessoas com deficiência.
Tem ainda o intuito de suprir a carência de informações sobre o tema e contribuir para o processo de democratização do acesso à cultura. Baixe o livro em versão PDF.
As autoras são arquitetas e professoras pesquisadoras do Núcleo de Pesquisa, Ensino e Projeto Sobre Acessibilidade e Desenho Universal – Núcleo Pró-Acesso da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
O primeiro volume da série Cadernos Museológicos teve como tema Segurança em Museus, que também se encontra disponível para baixar.


Texto: Ascom/MinC

Obras Renascentistas no CCBB São Paulo


Renascimento foi um movimento intelectual e cultural que iniciou na Itália, aproximadamente entre fins do século XIV e meados do século XVI, como resultado das relações comerciais entre italianos e bizantinos. Mas não ficando restrita somente a Itália, o movimento logo se espalhou por toda Europa. O Renascimento recebeu esse título por causa dos seus membros e/ou entusiastas que buscavam a redescoberta e revalorização das referências culturais da antiguidade clássica cultural greco-romana e os ideais de sua época. Isso porque eles acreditavam que a antiguidade havia representado o auge da história da civilização ocidental.
Uma das principais características do movimento renascentista foi a busca por compreender a humanidade como um todo. Essa preocupação norteou o desenvolvimento das ciências, da política, das artes e até da religião que passaram a colocar o ser humano no centro de suas pesquisas.
No que se refere à arte, o renascimento teve como características principais:
1.      A busca pelo realismo das obras e;
2.      O desenvolvimento das técnicas de perspectiva e profundidade;
3.      A ampliação das técnicas de sombreamento com luz e sombra.
As representações da figura humana adquiriram solidez, majestade e poder, refletindo o sentimento de autoconfiança de uma sociedade que se tornava muito rica e complexa, com vários níveis e classes sociais. Representando, desta forma, a superação da cultura burguesa  sobre a cultura medieval em decadência.
Grandes artistas fizeram parte desse período como por exemplo: Sandro Botticelli que pintou o Nascimento de Vênus, Michelangelo que esculpiu Pietá, Moisés a Criação de Adão, dentre outras obras, Leonardo Da Vinci autor da A Última Ceia, a Mona Lisa, o Homem Vitruviano e outras.
O CCBB de São Paulo está com uma exposição intitulada: Mestres do Renascimento, a exposição conta com mais de cinqüenta obras-primas procedentes de importantes coleções italianas, tanto privadas como públicas que poderão ser vistas por todos que forem no CCBB de São Paulo, a exposição ficará para apreciação do público de 13 a 23 de setembro de 2013.


Mestres do Renascimento - Obras-Primas Italianas CCBB SP - Vídeo Oficial



Algumas obras do Renascimento:












quinta-feira, 11 de julho de 2013

Acorde e venha conhecer o museu da corrupção


O Brasil atualmente foi tomado por uma série de manifestações a pouco mais de um mês. Alguns dizem que o “gigante acordou”, espero que esse mesmo não vá à geladeira tome um copo com leite e volte a dormir.
Porém tem uma questão que muito me preocupa, e quando chegarem as próximas eleições e chegamos até as urnas e fazemos escolhas erradas deixamos os mesmos ou elegendo novos corruptos, será que depois de irmos para as ruas vamos cometer os mesmos erros? A culpa não é somente deles que nos representam, é nossa também afinal, nós escolhemos quem deve nos representar.
Confesso sinceramente que não acreditava que um dia iria viver e presenciar tudo isso acontecendo com tamanha rapidez e organização. No entanto essa mobilização nacional foi graças ao meio de comunicação mais rápido e eficaz que existe na atualidade, a internet.
O Museu como uma instituição a serviço da sociedade e de seu desenvolvimento também tem um papel importante nesse processo, nesse contexto venho ajudar a divulgar o Museu da Corrupção (MUCO), um museu virtual muito bem estruturado com um conteúdo diversificado tratando de vários temas ligados a política nacional, dentre as cessões/salas virtuais, destaco a PIZZARIA, MENSALÃO e o LIVRO DE OURO. Conheço um pouco sobre o universo tecnológico voltado para museologia, em especifico, os museus virtuais e sites de museus, e fiquei surpreso como o Museu está exposto, a equipe soube criar um espaço de navegação fácil e intuitiva.

Sem sombra de dúvidas o MUCO é um museu virtual que vale a pena conhecer seja para quem gosta ou não de política.