sábado, 31 de agosto de 2013

Debate sobre o 39º Encontro Cultural de Laranjeiras-SE




Fachada do Museu da Gente Sergipana
Fonte: google




O evento promovido pelo Instituto Banese para reunir sugestões para a edição 2014 do Encontro Cultural de Laranjeiras lotou o auditório do Museu da Gente Sergipana. Dezenas de professores, pesquisadores e estudantes participaram da “Roda de conversa sobre o XXXIX Encontro Cultural de Laranjeiras”, que fez parte das programações do evento cultural “Agosto: Mês das Culturas da Gente”, promovidas pelo Instituto Banese para comemorar o Mês do Folclore no Museu da Gente.
O diretor de Programas e Projetos do Instituto Banese, Marcelo Rangel, fez a abertura da roda dizendo-se satisfeito por ver a casa cheia de pessoas que se interessam pela cultura sergipana. “Nossa proposta é realizarmos mensalmente rodas de conversa sobre patrimônio cultural e hoje escolhemos falar sobre o Encontro Cultural de Laranjeiras, que é o maior e mais importante festival de folclore de Sergipe e do Brasil”, afirmou Marcelo Rangel.
Irineu Fontes, Secretário de Cultura de Laranjeiras-SE
O secretário de Cultura de Laranjeiras, Irineu Fontes, que mediou os debates, iniciou a conversa lembrando que o Encontro Cultural de Laranjeiras, em 2015, chegará à sua quadragésima edição. Em seguida a roda foi aberta ao público e várias pessoas falaram de suas experiências com a cultura sergipana e deram sugestões para o tema do Encontro de Laranjeiras de 2014.
“A realização desta roda mostra que o Museu da Gente Sergipana está cumprindo o seu papel social, envolvendo a comunidade e um grande grupo de pesquisadores e estudiosos com um tema importante como o Encontro Cultural de Laranjeiras”, afirmou a professora de Museologia da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Verônica Nunes.
Além de Verônica, também participaram do encontro diversos pesquisadores e professores da UFS, Universidade Tiradentes e Faculdade Estácio/FASE, entre os quais a professora Beatriz Góis Dantas, referência em estudos sobre folclore. 
Colégio N. Sra. da Piedade, de Lagarto-SE

Outra participação expressiva foi a de um grupo de alunos do Colégio N. Sra. da Piedade, de Lagarto, que esteve no Museu especialmente para acompanhar a Roda de Conversa, uma realização do Instituto Banese e Museu da Gente Sergipana que contou com o apoio cultural do Café da Gente.


Fonte: faxcaju

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Com medo que manifestantes depredem museu, Diretor do MAR recebe voz de prisão




Fachada Museu de Arte do Rio (MAR)



Diretor do Museu de Arte do Rio (MAR), o crítico de arte Paulo Herkenhoff virou personagem central no desfecho do protesto que aconteceu no último  dia 17 de agosto contra o governador Sérgio Cabral (PMDB). Para evitar que o museu fosse invadido, assumiu a negociação entre manifestantes e Polícia Militar e recebeu voz de prisão.
Ele esperava diretores de museus estrangeiros, que estão na cidade para a Conferência Geral do Conselho Internacional de Museus, para um coquetel, quando se deparou com cerca de cem manifestantes, que exigiam falar com o governador e o prefeito Eduardo Paes, convidados da festa. Com a chegada da PM para coibir a manifestação, Herkenhoff acabou se juntando ao grupo, na defesa deles e do museu, e recebeu voz de prisão três vezes, por desacato.
"Sou do diálogo. A frente do museu não pode ser espaço de violência, tem de ser de liberdade de expressão, por isso eu quis negociar", contou ontem o diretor, que passou duas horas na entrada do museu conversando com o grupo e negociando o fim do cerco feito pela PM; com isso, acabou perdendo boa parte do coquetel. Os estrangeiros viram a confusão - segundo ele, no entanto, eles não se assustaram.
O governador e o prefeito haviam confirmado presença na festa, só que já à tarde avisaram que não iriam. Herkenhoff informou aos manifestantes que eles não estavam ali, mas houve desconfiança e eles não se dispersaram. Um índio que estava na manifestação foi levado por PMs e Herkenhoff tentou segurá-lo para que não fosse detido.
Inaugurado há cinco meses, o MAR tem a fachada toda de vidro. O medo do diretor, no entanto, não era que as vidraças fossem quebradas, mas que o museu fosse invadido e as obras de arte, atacadas. "Seria algo danoso para toda a cidade. Eu vi na invasão da Câmara dos Vereadores que as pessoas não tiveram respeito com as obras de arte. Se alguém picha, você não consegue mais convencer colecionadores de mandarem suas obras. Fiz um pacto de respeito com os manifestantes, me coloquei no meio deles, como um escudo humano."
Ditadura. Herkenhoff tem 65 anos e estudou Direito na PUC-Rio durante a ditadura militar. É de esquerda, mas nunca militou. Vem acompanhando os atos a distância. "Eu sou um cara de 65 anos de idade, não tenho força física. Mas conheço o encanto dos jovens com seu próprio heroísmo. Já fui assim."
Herkenhoff não conseguiu impedir que o índio Knaiah Água Corrente fosse levado à sede da Polícia Federal (por ser indígena), acusado de agredir um policial. Vindo da aldeia Waiwai, no Pará, para o Rio, Kaiah já morou na Aldeia Maracanã e é personagem frequente das manifestações. O rapaz de 22 anos foi liberado após o registro de um termo circunstanciado em que ele acusa o PM de agressão e é acusado de agredir o policial.


Fonte: Agência Estado 

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

VOCÊ CONHECE O GOOGLE ART PROJECT?


Acesso a home do Google Art Project click aqui.


Logomarca.


A internet nos oferece uma infinidade que opções de sites e de museus virtuais. A Google que na atualidade é uma das maiores empresas no ramo das tecnologias voltadas para internet e desenvolveu um projeto chamado Google Art Projet, tendo como base a tecnologia do Google Street View, que é um recurso do Google Maps e do Google Earth que disponibiliza vistas panorâmicas de 360º na horizontal e 290 na vertical permitindo que os usuários vejam partes de algumas regiões do mundo ao nível do chão/solo. Para a criação e execução do projeto foi feita uma parceria com mais de 150 museus de 40 países. Nessa plataforma os usuários podem fazer visitas virtuais nos museus, visualizar objetos com imagens em alta resolução, construir suas próprias coleções e até mesmo compartilhá-las em redes sociais. O seu acervo virtual conta mais de 30.000 obras de arte como pinturas, arquitetura e esculturas do mais diversos locais do mundo. O Brasil também está incluso nesse projeto com duas instituições, a Pinacoteca do Estado de São Paulo e o Museu de Arte Moderna de São Paulo (http://www.guiadasemana.com.br/artes-e-teatro/noticia/o-que-e-o-google-art-project, Acesso em: 12/02/2013).


Guia do Google Art Project.





Quando se visita os museus virtuais do Google Art Projet, tem-se a impressão que se está no museu físico tamanha a riqueza de detalhes das obras por conta da alta definição. A ferramenta também oferece informações e vídeos produzidos pelos próprios museus.
            O Art Projet funciona também como uma rede social onde o usuário cria um perfil em que pode criar suas galerias através de coleções existentes, podendo assim compartilha-lhas em outras redes sociais  participar de fóruns de discussão sobre as obras de suas próprias galerias virtuais ou das galerias de outros também.


Mecanismo com câmeras de alta resolução 
utilizadas para fazer a captura das imagens.




Visualização global dos países que fazem parte do Google Art Project.


 Detalhe da Noite Estrelada do Pintor Van Gogh.



segunda-feira, 5 de agosto de 2013

MUSEU PAULISTA FECHA SEM PREVISÃO DE REABERTURA


A direção do Museu Paulista, conhecido também como Museu do Ipiranga, comunicou neste domingo (4), na página do museu na internet, que o edifício histórico localizado na Zona Sul da cidade de São Paulo “está fechado para visitação, por tempo indeterminado”. O motivo alegado para o fechamento “é o diagnóstico preventivo da situação estrutural do prédio”.
A assessoria de imprensa da Universidade de São Paulo (USP) enviou nota à imprensa, assinada pela diretora do Museu Paulista, Sheila Walbe Ornstein, e pelo superintendente do Espaço Físico, Antonio Marcos de Aguirra Massola, neste domingo, em que informa que “há tempos fazendo diagnósticos e projetos sobre o restauro e readequação do edifício do Museu Paulista, datado de 1893, parte do complexo histórico do Ipiranga”. A nota foi assinada no sábado (3).
Segundo a USP, os diagnósticos de alta especialização são necessários em razão de o prédio ter sido erguido no século XIX, “com técnicas construtivas pouco conhecidas na atualidade”.
“É necessário e comum que museus instalados em prédios históricos fechem parcial ou totalmente para restauro e modernizações. O Museu Paulista não foge a tal regra e possui previsão de fechamento de salas, de um lado para facilitar diagnósticos, projetos, licitações e intervenções, e, de outro, para garantir a incolumidade dos visitantes e servidores, bem como a proteção física do acervo”, informou a nota.
Vídeo do MUSEU PAULISTA que fez parte do projeto Conhecendo Museus".
Para acessar outros vídeos do projeto “Conhecendo Museus” click aqui.








ULTIMA SEMANA DE INSCRIÇÃO PARA 7ª PRIMAVERA DOS MUSEUS


Museus e centros culturais interessados em participar da 7ª Primavera dos Museus que ainda não tenham confirmado sua participação devem se apressar: o Ibram recebe até a próxima sexta-feira (9) inscrições para a tradicional temporada de eventos, que este ano vai acontecer de 23 a 29 de setembro com o tema “Museus, Memória e Cultura Afro-Brasileira”.
Exposições, seminários, oficinas, espetáculos musicais, de teatro e dança, mesas-redondas, visitas guiadas e exibições de filmes são alguns exemplos de atividades que podem ser promovidas pelas instituições participantes. As inscrições podem ser feitas aqui.
A efetiva participação do museu dá-se com a inscrição de uma ou mais atividades. Mesmo que o museu tenha participado de outras edições da Primavera dos Museus é necessário realizar uma nova inscrição. Como nas edições anteriores, será divulgado guia com a programação completa.
O tema deste ano traz para os museus o desafio de reverberar as contribuições da África para a sociedade brasileira e disseminar conhecimento e reflexão crítica sobre a realidade afrodescendente no país, contribuindo para a ampliação de olhares e a superação de preconceitos e discriminações raciais.
Para dúvidas ou mais informações, envie e-mail para cpgii@museus.gov.br ou entre em contato através dos telefones (61) 3521.4135 ou 3521.4122.

Texto: Ascom/Ibram

Texto: Ascom/Ibram